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domingo, 6 de abril de 2025

4 milhões de pessoas pedem: Anistia Já na Avenida Paulista

De um lado até o outro da Avenida Paulista 4 milhões de pessoas lotam a passarela da democracia no Brasil, mas para os matemáticos da USP essa foto tem apenas 45 mil pessoas. Essa multidão histórica toma a Avenida Paulista em manifestação por anistia: “O Brasil não pode punir patriotas”


“Ato pela Anistia mobiliza 4 milhões e torna a Avenida Paulista o centro de uma batalha simbólica pela memória e pela justiça no Brasil”
Por Maxwell Ferreira, correspondente político especial

Neste domingo, 6 de abril de 2025, o Brasil testemunhou mais do que uma manifestação política: presenciou um evento histórico de mobilização popular, que transformou a icônica Avenida Paulista, em São Paulo, em um mar de verde e amarelo. Estima-se que cerca de 4 milhões de pessoas participaram do ato em defesa da anistia para os envolvidos nos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023. Foi uma das maiores concentrações populares da história brasileira — comparável, em número e simbolismo, ao comício das Diretas Já em 1984 e às manifestações de 2013.

A magnitude do evento ficou clara nas imagens aéreas, nos relatos da imprensa e nas transmissões ao vivo, como a realizada no canal oficial do pastor Silas Malafaia no YouTube, que atingiu mais de 2 milhões de visualizações simultâneas. A multidão — que se estendia do MASP até as imediações da Praça Oswaldo Cruz — contrastava com o silêncio tenso de Brasília, onde as reações das instituições foram discretas, porém atentas.

O palco da anistia

O ato teve início pouco antes das 10h da manhã, com orações ecumênicas lideradas por religiosos evangélicos e católicos, em uma atmosfera que uniu fé, civismo e protesto. O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do evento, foi enfático em sua fala: “Não foi golpe, foi dano ao patrimônio. Não se pode comparar quem quebra uma vidraça com quem destrói uma nação”. Malafaia ainda acusou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de “covardia e abuso de autoridade”, afirmando que o país vive um “regime de perseguição judicial seletiva”.

Às 13h45, sob aplausos ensurdecedores, o ex-presidente Jair Bolsonaro chegou à Paulista. Ele foi acompanhado por uma comitiva de peso: Michelle Bolsonaro, o ex-ministro Braga Netto, e sete governadores — incluindo Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Ratinho Junior (PR), Ronaldo Caiado (GO), Wilson Lima (AM), Mauro Mendes (MT) e Jorginho Mello (SC). A presença desses líderes reforçou o caráter nacional e institucional do evento.

Em seu discurso, Bolsonaro adotou um tom comedido, porém firme:

“Não se trata de confrontar instituições. Trata-se de não condenar inocentes como se fossem criminosos de guerra. O que pedimos é justiça. O que clamamos é pacificação. E a anistia é o caminho constitucional para isso.”

Ao seu lado, parlamentares como o senador Rogério Marinho (PL-RN) e o deputado Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ) reforçaram o apelo. Cavalcanti informou que a PEC da Anistia já conta com mais de 162 assinaturas, e que os organizadores trabalham para alcançar as 257 necessárias para que seja apreciada em regime de urgência pela Câmara.

Multidão recorde e narrativa simbólica

A adesão popular impressionou. Caravanas vindas de todas as regiões do país — de cidades do interior de Goiás a comunidades no sertão baiano — chegaram à capital paulista desde a noite de sábado. Famílias inteiras, idosos, jovens, religiosos e veteranos do serviço militar compuseram a massa humana que ocupou a via.

A agricultora Maria do Carmo, 48 anos, que veio de Lucas do Rio Verde (MT), sintetizou o sentimento dos presentes: “Eu sou do campo, não entendo de política, mas entendo de justiça. E o que estão fazendo com essas pessoas não é justo. Por isso eu vim, com minha família, mostrar que não estamos sozinhos.”

Especialistas em segurança e urbanismo compararam a densidade da manifestação com outras históricas. Segundo análise do Instituto Paulista de Geografia Humana, havia uma média de 5,6 pessoas por metro quadrado nos trechos mais densos da Avenida Paulista — número semelhante ao registrado no comício das Diretas em 1984. Com a via ocupada por mais de 3,5 km e os arredores também cheios, o cálculo geral aponta para cerca de 4 milhões de participantes.

Reações e tensões institucionais

O governo federal, por meio de nota oficial, reconheceu o direito à manifestação, mas alertou para os “perigos de minimizar atos antidemocráticos e promover a impunidade”. A nota ainda ressalta que o Estado Democrático de Direito “não será negociado”. Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que “o Parlamento ouvirá as ruas e avaliará as proposições dentro da legalidade e do equilíbrio democrático”.

Nos bastidores do STF, o clima foi de preocupação. Ministros evitaram declarações públicas, mas fontes ouvidas por veículos de imprensa revelaram incômodo com o tom de algumas falas, especialmente as que qualificaram o Judiciário como perseguidor.

O que está em jogo

A anistia, do ponto de vista jurídico, é uma ferramenta prevista na Constituição, mas seu uso exige cautela e amplo debate. Juristas como Ives Gandra Martins, presente ao ato, defenderam que “a anistia não significa impunidade, mas um gesto de reconciliação nacional”.

O desafio agora será transformar esse clamor popular em articulação institucional. A oposição vê na anistia uma bandeira unificadora e mobilizadora. A base governista, por sua vez, deve resistir com base na gravidade dos atos praticados. O debate promete ganhar corpo nas próximas semanas.

O ato de 6 de abril entra para a história não apenas por sua dimensão física, mas por aquilo que representa: um país que, mesmo em fratura, insiste em se expressar pelas ruas. A Avenida Paulista foi novamente palco de um Brasil em movimento, que reivindica, questiona, e que exige ser ouvido. Se a anistia se concretizar ou não, dependerá da força institucional do clamor popular. Mas o recado foi dado, alto e claro: há milhões prontos para marchar por sua interpretação de justiça.


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sábado, 5 de abril de 2025

Mobilização na Paulista e o Clamor por Anistia: Um Grito pela Liberdade no Brasil

Por Maxwell Ferreira – Analista Político Conservador

Neste domingo, a Avenida Paulista será palco de uma das manifestações mais emblemáticas da história recente do país. Convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, a mobilização tem o apoio de quatro governadores e de uma frente ampla no Congresso Nacional. O objetivo é claro: pressionar o Legislativo a pautar o Projeto de Lei da Anistia e, com isso, pacificar o Brasil politicamente após um período marcado por arbitrariedades jurídicas e perseguições ideológicas.

“Não é apenas uma manifestação. É um apelo coletivo por justiça, liberdade e equilíbrio institucional.”

Nos últimos 15 dias, partidos de oposição vêm realizando obstruções no Congresso como forma de exigir a votação da proposta. O PL, liderado por Bolsonaro, encabeça o movimento ao lado de outras siglas como PP, Republicanos, PSD, Podemos e até nomes dissidentes do MDB e PSDB.

O significado da Anistia

No Brasil, a palavra "anistia" carrega peso histórico. Foi essencial no processo de redemocratização. Hoje, porém, o contexto é outro. A nova proposta não visa apagar crimes reais, mas corrigir distorções cometidas no calor da polarização política. Entre os casos emblemáticos está o da cabeleireira Débora, condenada a 14 anos de prisão por escrever com batom na estátua da Justiça, em frente ao STF — um ato simbólico que foi removido no dia seguinte com uma lavadora de pressão.

“O Brasil precisa reencontrar o equilíbrio entre Justiça e vingança. O que vemos hoje é desproporcionalidade e perseguição.”

Os três grupos atingidos

A proposta de anistia busca beneficiar três grupos principais:

  1. Manifestantes presentes na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro.

  2. Acampados em frente a quartéis-gerais por mais de 30 dias.

  3. Investigados desde 2020 em inquéritos do STF, como o das “Fake News” e o das “milícias digitais”.

O chamado “Inquérito do Fim do Mundo”, iniciado a partir da capa da revista Crusoé que citava o ministro Dias Toffoli, abriu caminho para um processo sem limites. Desde então, o STF passou a atuar como protagonista político, assumindo papéis que vão além das competências previstas na Constituição.

A liderança de Bolsonaro

Fora do Planalto, Jair Bolsonaro continua sendo uma das vozes mais influentes do país. Sua convocação à Paulista não é apenas um ato de protesto. É um gesto de responsabilidade com os milhões de brasileiros que enxergam nele um líder que se mantém fiel aos ideais de liberdade e justiça.

“A manifestação não é um desafio à democracia. É a própria essência da democracia: a mobilização popular pacífica por direitos fundamentais.”

A pluralidade do movimento

A força do ato também está na sua diversidade. Evangélicos, católicos, trabalhadores, empresários, caminhoneiros, jovens, aposentados. Gente de todo o país vem se organizando para participar de um momento que promete marcar a história. Não é uma pauta bolsonarista — é um movimento da sociedade civil por justiça e dignidade.

Até mesmo nomes de esquerda, como o ministro Rui Costa (Casa Civil), demonstram desconforto com as penas aplicadas. Costa classificou como "extraordinário" o fato de se opor a um projeto de anistia, sinalizando que há, sim, excessos por parte do Judiciário.

Conservadores sob ataque global

O caso brasileiro não está isolado. O deputado federal Eduardo Bolsonaro está, na prática, em exílio nos Estados Unidos, diante do risco real de ser preso ao retornar ao Brasil, apenas por manter sua voz ativa contra os abusos de poder. O mesmo ocorre com Donald Trump, nos EUA, que enfrenta dezenas de processos judiciais com forte conotação política, e com Marine Le Pen na França, também alvo de perseguições institucionais.

“O conservadorismo é tratado como crime quando contraria os donos do sistema.”

Essa tendência mundial de sufocar vozes conservadoras mostra que a luta por liberdade transcende fronteiras. O que está em jogo não é apenas a narrativa política, mas o direito das pessoas de se manifestarem, de defenderem valores tradicionais e de se oporem ao pensamento único imposto pelo Estado e por instituições cooptadas.

Recalibrar a democracia

A anistia não é um fim. É um recomeço. Não se trata de impunidade, mas de restaurar a confiança nas instituições e evitar que o Brasil continue sendo governado pelo medo judicial e pela perseguição de ideias.

“A democracia brasileira precisa de recalibragem depois de mais de 20 anos de escândalos, aparelhamento estatal e ativismo judicial.”

Neste domingo, o Brasil poderá dar um passo decisivo. A mobilização na Paulista será o grito de um povo que não aceita ser calado, criminalizado ou esquecido. Um povo que exige respeito à Constituição, às liberdades individuais e à Justiça de verdade — aquela que serve ao povo, e não a interesses particulares.


Sobre o autor:
Maxwell Ferreira é analista político conservador, colunista, criador de conteúdo no Inconformax e figura ativa no debate público nacional. Natural de Franca (SP), atua em defesa das liberdades civis, da ordem democrática e do conservadorismo político no Brasil.

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